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    A Saúde Mental no Trabalho do Sr. Sarkozy

  • No Trabalho também se violam direitos humanos!

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    Saudações CGTP

Listas de verificação

Consulte e descarregue as novas listas de verificação que lhe disponibilizamos.

Na secção de "downloads", "Fichas Temáticas" na "avaliação de riscos" poderá encontrar os seguintes instrumentos de verificação:

1. Lista de verificação sobre Equipamentos Dotados de Visor
2. Lista de verificação sobre Direitos e Deveres ligados à SST
3. Lista de verificação sobre Prescrições Mínimas de SST nos Locais de Trabalho
4. Lista de verificação sobre Trabalho com Máquinas
5. Lista de verificação sobre Movimentação Manual de Cargas

Utilize-as e divulgue-as. A sua utilização na avaliação das condições de trabalho na sua organização e a participação qualificada dos trabalhadores e seus representantes na definição das medidas de prevenção e na avaliação de riscos são imperativos e necessidades para cuja solução queremos contribuir. O Departamento de Segurança, Higiene e Saúde no Local de Trabalho da CGTP-IN

A Saúde Mental no Trabalho do Sr. Sarkozy

A Saúde Mental no Trabalho do Sr. Sarkozy

sarkozy Todos temos em mente o que sucedeu na France Telecom no que respeita a suicídios de trabalhadores/as. Os Franceses também têm isso em mente. O Sr.   Sarkozy também. E então o que fez Sarkozy? Encomendou um estudo intitulado “Bien etre et efficacité au travail” a um consórcio de “especialistas”, com os objectivos, de identificar as causas de mal-estar psicológico no trabalho e de propor um conjunto de medidas práticas que possam ajudar a proporcionar, simultaneamente, um estado de bem estar e de eficácia no trabalho. O diagnóstico é interessante e as medidas também, embora nada se diga sobre a legislação laboral, contudo, a grande questão que levantam os sindicatos franceses é a seguinte: será Sarkozy capaz de implementar as medidas propostas?

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No Trabalho também se violam direitos humanos!

Ainda este mês está no seu início e mais uma dramática situação de morte por acidente de trabalho sucede.
Ao que nos foi relatado, um jovem de 28 anos de idade, no passado sábado, dia em que, após o final do turno, seguia para o merecido período de férias, ao manusear uma mangueira de oxigénio, cujo estado de degradação aconselhava a sua substituição, foi confrontado com uma explosão. Em resultado dessa explosão, o jovem em causa foi vítima de queimaduras de 2.º e 3.º graus em mais de 40% do corpo.

Segundo o relato que nos chegou, os operários e colegas do trabalhador vitima de acidente, já haviam exigido e reportado a quem de direito, a substituição da mangueira ou, em alternativa, a substituição do equipamento de soldadura em causa, por uma equipamento eléctrico, medidas que não foram executadas no seu devido tempo.

Este é mais um dos mais de 200.000 acidentes anuais que são reportados às seguradoras e tribunais em Portugal e que, infelizmente, continuam a vitimar milhares de trabalhadores e trabalhadoras, anualmente. Contudo, é importante tomá-lo por exemplo, por variadas razões:

1.º Este é um exemplo em que, mais uma vez, ocorre um acidente grave, não por uma fatalidade ou inevitabilidade, mas por um grave e continuado incumprimento das mais básicas regras de prevenção e segurança;

2.º As circunstâncias que causaram este acidente provam que, como sucede na sua esmagadora maioria, seria possível evitar a “praga” da sinistralidade laboral se houvesse por parte de quem dirige as nossas empresas, o mesmo cuidado com a saúde e segurança dos trabalhadores e trabalhadoras que demonstram ter com os lucros e resultados das mesmas;

3.º A prevenção e segurança continuam a estar em plano secundário nos nossos locais de trabalho, e não apenas nas pequenas empresas, também nas grandes;

4.º O desrespeito pelas regras mais básicas de prevenção e segurança, mais não reflecte, o desrespeito e desprezo que as classes dirigentes empresariais mostram pelos nossos trabalhadores e trabalhadores, que dia a dia contribuem para a riqueza nacional e para as elevadas taxas de lucro que as vão retribuir e enriquecer;

Resta-nos esperar que os verdadeiros culpados sejam responsabilizados. Os mesmos que não quiseram despender dinheiro para substituir uma simples mangueira, são os mesmos que contratam técnicos de prevenção sem experiência ou sem qualificação, simplesmente, porque auferem um salário menor, negando aos trabalhadores e trabalhadoras os mais básicos direitos humanos, como os são o direito à vida e à saúde. Sim, no trabalho também se violam direitos humanos!

O Departamento de Segurança, Higiene e Saúde no Local de Trabalho da CGTP-IN

Saudações CGTP

Saudações aos Trabalhadores 

 logo_cgtp     Os trabalhadores protugueses cumpriram uma jornada história:
      A maior adesão de sempre a uma greve, com mais de 3 milhões de trabalhadores envolvidos.

      Clique aqui para fazer o download do texto na íntegra

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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A Saúde Mental no Trabalho do Sr. Sarkozy

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O estudo encomendado por Sarkozy a um consórcio de especialistas, dirigidos pelo Presidente do Conselho de pesquisa da Schneider Electric, pelo Vice-presidente do Conselho Económico, Social e Ambiental de França e pela Directora Geral de Recursos Humanos da Danone, foi, talvez, a primeira vez que o mais alto responsável de uma nação (O presidente) mostrou algum interesse pela questão dos riscos psicológicos no trabalho e do stresse, em particular.

A verdade é que, ao procedermos à análise do documento que nos foi facultado (em língua francesa e disponível na secção de downloads), não pudemos, de alguma forma, deixar de ficar surpreendidos, quer com o diagnóstico, quer com as medidas preconizadas pelos responsáveis pelo estudo.

O estudo intitulado “Bem-estar e eficácia no Trabalho” (ndr. Tradução livre), começa por fazer o diagnóstico da situação. No fundo, tenta responder à grande questão: O que é que está na origem dos risco de stresse no trabalho?

No documento são apontadas, entre outras, causas como:

•    A frequência acrescida das reorganizações, reestruturações e as mudanças nas empresas, com impacto total ou parcial na organização e que modificam, por vezes, brutalmente, as condições de trabalho dos assalariados;
•    O medo do desemprego e a incerteza quanto ao futuro, que geram no seio familiar dos assalariados um sentimento de insegurança, agravado pelas dificuldades encontradas nos locais de trabalho;
•    A utilização generalizada de novas tecnologias que “canibalizam” as relações humanas, fragilizando a fronteira entre o que é privado e o que é profissional, despersonalizando a relação de trabalho;
•    O desenvolvimento de novas formas de trabalho de natureza taylorista, dentro do sector terciário, caracterizadas pela estandardização e parcelarização das tarefas e das relações;
•    A interiorização pela gestão das empresas da financeirização acrescida da economia. Passa a ter-se em conta apenas a performance financeira e menos a componente social;
•    A globalização, conjugada com uma centralização das organizações, que afasta os assalariados dos centros de decisão da empresa, criando sentimentos de impotência colectiva e individual;
•    O desenvolvimento de organizações matriciais de relato permanente, causando uma perda de autonomia, de eficácia e de utilidade do trabalho em equipa;
•    Os conflitos hierárquicos entre os postos mais altos e os menos elevados, provocando um isolamento e reduzindo as situações de troca e de auscultação dos trabalhadores;
•    Os constrangimentos no sistema de transportes nos grandes aglomerados habitacionais, pesando este facto, principalmente da vida das mulheres.


Ora, não obstante o carácter certeiro das pressuposições apresentadas, nem tudo são rosas. Afinal, não se encontra neste diagnóstico uma única palavra sobre, talvez, o aspecto mais importante de todos e aquele que, possui uma relação intima com os restantes: A flexibilização crescente da legislação laboral quanto aos direitos dos trabalhadores e a precarização também crescente das relações laborais.

É que, o medo do desemprego, os sentimentos de insegurança, os problemas com o sistema de transportes, o medo da avaliação e relato permanentes, a solidão, a despersonalização etc., existem porque a legislação tem vindo a desproteger, sucessivamente, o trabalhador em relação à entidade patronal, retirando-lhe e flexibilizando direitos que podiam ajudar a equilibrar e a garantir a estabilidade da relação laboral. Por outro lado, o facto de se apostarem crescentemente em contratos de trabalho precários, aumenta a incerteza em relação ao presente e ao futuro. Alguém pode negar que uma relação de trabalho temporária seja causadora de stresse? Ou que a adaptabilidade de horários de trabalho desestabiliza a relação entre o trabalho e a vida privada? Podíamos apontar muitos mais exemplos.

Assim, partindo destes pressupostos e desta importante lacuna ao nível do diagnóstico que é a não integração da problemática da desprotecção crescente dos direitos laborais, que propostas fizeram estes senhores?

Entre outras, temos propostas como:



1.    A avaliação da performance empresarial deve comportar o factor humano e a saúde dos trabalhadores (através do envolvimento dos órgãos de topo);
2.    A garantia de condições de saúde para os trabalhadores também é uma função dos gestores, devendo tornar-se os gestores de proximidade nos primeiros actores da saúde no trabalho;
3.    Proporcionar aos assalariados a possibilidade de se realizarem no trabalho (restaurando os espaços de autonomia e discussão);
4.    Implicar os parceiros sociais na construção das condições de saúde. O diálogo social na empresa é uma prioridade;
5.    As condições de saúde e segurança devem ser alvo de avaliação e medição constantes, como condições do desenvolvimento de bem-estar na empresa;
6.    Preparar e formar os gestores sobre o seu papel, concretizando a sua responsabilidade na vida das equipas e das pessoas;
7.    Na reduzir o colectivo a uma mera soma de indivíduos, valorizando a performance colectiva, tornando as organizações de trabalho mais motivantes e eficientes;
8.    Antecipar e ter em conta o impacto humano que as mudanças podem trazer;
9.    Não limitar a saúde e segurança às fronteiras da empresa;
10.    Não deixar o assalariado isolado face aos seus problemas

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É assim. Nem uma palavrinha sobre a problemática e importância da legislação laboral, no meio disto tudo, principalmente, quando as tendências hodiernas nos levam para o agravamento de todos os problemas que estas medidas pretendem combater. Esquecer um factor tão importante como este, não será certamente inocente, face às pretensões de Sarkozy quanto à reforma da legislação laboral francesa, mas, admitamos, se fosse possível concretizar estes princípios, e o estudo não diz como, já não era nada mau, porventura a legislação até tinha de ser outra, e pensamos que esse é um dos problemas que levam os sindicatos em França a perguntar: E agora Sr. Sarkozy?



O Departamento de Segurança, Higiene e Saúde no Local de Trabalho da CGTP-IN

Atalhos

Próximo Evento

No próximo dia 16 de Julho, a CGTP-IN organiza o Encontro Nacional de Representantes dos Trabalhadores para a Segurança e Saúde no Trabalho, no Hotel Vip Zurique, em Lisboa. Informe-se e inscreva-se através do seu sindicato.

A Lei 102/2009 faz um ano de existência. Este ano foi marcado, ainda, pela publicação do Código do Trabalho e pela polémica das contra-ordenações laborais. Qual o balanço que faz do estado das condições de trabalho, após o primeiro ano de aplicação da Lei da Promoção e Prevenção da SST?

 

 

 

 

 


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